O presente e o futuro do tênis de mesa amador
Edgar Bull, 30, pratica tênis de mesa desde os nove anos por influência de seu irmão. Treinou em diversos clubes e começou a se destacar no esporte na época em que cursava Engenharia na USP. Edgar destaca o apoio de universidades públicas para os esportes, mas não se sentia seguro para abandonar a profissão e seguir na mobilidade. Continua competindo no âmbito amador, mas se via na seleção se houvesse oportunidade.
Jovens mesatenistas

Tratado como uma brincadeira e conhecido muitas vezes somente como ping pong, a modalidade tem o potencial para ser usada no desenvolvimento de diversas habilidades dos praticantes.
Esse foi o estímulo que fez com que os professores Carlos Eduardo Ribeiro e Giovana Carbone desenvolvesse um projeto extracurricular com os alunos do Ensino Fundamental I e II do CEU José Saramago, localizado na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, usando o tênis de mesa como ferramenta.
“A ideia surgiu da necessidade de aplicar outros esportes que os alunos não tinham muito contato dentro da escola”, conta Carlos Eduardo, professor de física e matemática, que descobriu o esporte durante o ensino fundamental e desde então não deixou de praticar. “Foi feito o convite à professora de educação física para que auxiliasse na parte física, ajudando os alunos a desenvolverem outras habilidades”, explica o professor.
Vendo que o esporte poderia auxiliar na aprendizagem dentro e fora da sala de aula, a professora de educação física, Giovana, aceitou o convite e a partir de então se iniciou a parceria. “Tem sido gratificante, pois além de ensinar aos alunos um esporte novo, acabamos aprendendo muito com eles nessa relação do dia a dia, nessa relação humana”, conta a professora.
Para a educadora, os principais benefícios quando se fala da parte física, são: trabalho da coordenação motora, a materialidade, o equilíbrio, a noção de força, velocidade, precisão. Além disso, apresenta valores como equilíbrio emocional, determinação, persistência, perseverança, autoconfiança, esquema tático, socialização entre os aluno e inclusão (já que no projeto há alunos surdos também).
”A prática do tênis de mesa na escola seria uma forma de ampliar o vocabulário motor dos alunos, mostrar uma vivência e ter a oportunidade de apresentar um novo esporte a eles”, enaltece Giovana.
O projeto começou com a apresentação da proposta de sala em sala; logo, parte dos alunos aderiram à ideia. Para dar início aos treinos, foram montados dois grupos. Primeiramente trabalha-se a história do esporte, as principais regras e os principais fundamentos. As partidas são, de início, em duplas, depois os jogos passam a ser disputados individualmente. Explorar a questão do esquema tática também é um ponto forte do projeto. “Montamos uma dinâmica para fazer com que eles pensassem sobre o movimento”, explica Giovana. “Enquanto um grupo jogava, outro observava. Nesse movimento eles aprendiam através da prática e através da observação”, explana.
“No começo achava difícil, mas com os treinamentos ficou mais fácil”, elucida a estudante Samyra Fernandes (11), que pratica o esporte há quase um ano.
Samyra conta que quando diz a seus amigos que pratica tênis de mesa, eles “ficam curiosos e tem vontade de jogar”.
Para muitos dos alunos que praticam, o projeto é apenas um hobbie. Perguntado sobre o desejo de se profissionalizar, João Vitor Diniz Santos de Oliveira (12), que pratica desde os 10 e tem o estímulo dos amigos, é taxativo: “Eu tenho uma grande vontade de jogar profissionalmente, mas por enquanto é apenas um lazer.”

”A prática do tênis de mesa na escola seria uma forma de ampliar o vocabulário motor dos alunos, mostrar uma vivência e ter a oportunidade de apresentar um novo esporte a eles”, enaltece Giovana

“Eu tenho uma grande vontade de jogar profissionalmente, mas por enquanto é apenas um lazer.”
“A ideia surgiu da necessidade de aplicar outros esportes que os alunos não tinham muito contato dentro da escola”, conta Carlos Eduardo
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“Meu serviço back-hand melhorou
muito graças ao Guilherme”– Samanta j.
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“O Guilherme é o melhor instrutor de tênis da cidade!”– Miranda H.
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“Comecei minha carreira profissional de tênis com o Guilherme" - João B.