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Encontro de gerações do tênis de mesa

Hugo Hoyama e Diogo Cardoso

Hugo Hoyama um dos atletas mais relevantes do tênis de mesa brasileiro, continua fazendo história pelo mundo.

 

Atual técnico da seleção brasileira feminina de tênis de mesa, Hugo,já participou de seis Olímpiadas, sete Pan-Americanos, levou pra casa 15 madalhas em Pans, 18 campeonatos mundiaisseis vezes campeão Latino-Americano, tudo isso em 26 anos de seleção brasileira.

 

Saiba mais sobre a história e as conquistas de Hugo, nosso "prata da casa".

 

18 Campeonatos Mundiais;

15 medalhas em Jogos Pan-americanos: 10 de Ouro, 1 de Prata e 4 de Bronze;

7 Jogos Pan-americanos: 1987 Indianápolis, 1991 Havana, 1995 Mar del Plata, 1999 Winnipeg, 2003 Santo Domingo, 2007 Rio de Janeiro e 2011 Guadalajara;

6 Jogos Olímpicos: 1992 Barcelona, 1996 Atlanta, 2000 Sidney, 2004 Atenas, 2008 Pequim e 2012 Londres;

Hexa-campeão Latino-americano: 1988, 1992, 1994, 1996, 2000 e 2004

 

 

 

 

 

 

 

Gerações do tênis de mesa

Diogo Cardoso 

Thamires (vice campeã paulista mirim, Diogo Cardoso e seu treinador, Osmir.

Destaque do Brasil na categoria Mirim, Diogo Cardoso sonha alto e tem incentivos de peso.

 

Aos 13 anos de idade, Diogo é visto como uma aposta para o futuro do tênis de mesa brasileiro. Atual campeão sulamericano e latino-americano na categoria mirim, o garoto é acompanhado de perto por seus treinadores Osmir Tamura e Mauricio Koabayashi (o mesmo 

que acompanhou a carreira de Hoyama).

 

O esporte entrou na vida do garoto quando ele tinha nove anos através do programa social desenvolvido na Instituição Meninos de São Judas Tadeu, no bairro do Jabaquara.

 

 

O garoto tinha o dom nato para o tênis de mesa. Sem nunca ter jogado, surpreendeu os colegas e o treinador desde a primeira vez em que segurou na raquete. 

 

“Quando o vi jogando não acreditei que ele nunca tivesse treinado”, relata Osmir. “Era visível que ele tinha jeito para a coisa, ele tinha um jeito diferente de segurar a raquete e bater na bola”.

Foi o olhar e incentivo do experiente técnico e dono de um clube especializado no esporte que fez com que o garoto prodígio continuasse. Apaixonado por futebol trocou as quadras e campos pela mesa, as chuteiras pela raquete, e preferiu a bola menor.

 

Essa troca surpreendeu até os pais, que não tinham o menor conhecimento sobre o esporte e sempre imaginaram o filho jogando futebol. “Quando meu filho falou que queria jogar tênis de mesa, falei ‘meu filho, o que você vai fazer nesse esporte que só tem oriental? Isso não é coisa pra você não’”, revela rindo a mãe, dona Bete Cardoso. 

 

Depois de passado o choque iniciou, os pais tornaram os torcedores número 1. Nas primeiras viagens feitas por Diogo, o pai sempre o acompanhava, enquanto a mãe e os irmãos mais novos vibravam com cada ponto em frente ao computador. “Nas primeiras competições, o Osmir e o Mauricio autorizaram o pai acompanhar, essa foi uma das exigências para eu deixar o Diogo ir, ficava mais tranquila”, lembra a mãe. “Mas quando o pai não pode acompanhar mais, ligava a cada minuto, até que o Mauricio me deu uma bronca porque eu atrapalhava o treino”, completa rindo.

 

Para chegar ao alto nível, Diogo precisa ter um treino intenso. Sua rotina começa às 7hs com o colégio, e termina às 22h, horário em que sai do ATEME, clube em que treina. Mesmo assim, os estudos são prioridade na vida do garoto, e não há cansaço que o faça desanimar. “Meu dia é puxado, eu fico bastante cansado, mas eu gosto né?”, conta.

 

“O Diogo tem talento, além de ter um jeito atual de jogar”, opina o campeão Olímpico e técnico da seleção feminina de tênis de mesa, Hugo Hoyama. “Mas não adianta ter só o dom é preciso treinar e ter um objetivo”, completa.

 

Diogo viajará no mês de novembro para um intercâmbio de um mês na China, onde terá a oportunidade de passar por um treinamento diferenciado. Tanto esforço tem somente um objetivo: Olímpiadas. “A próxima Olímpiadas está chegando e eu quero estar lá, treino focado nisso”, destaca.

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